Projeto Diversidade Social e Cultural
PROPOSIÇÕES EDUCAÇÃO INFANTIL EM BH
Desafios da Formação Educação Infantil
quinta-feira, 22 de abril de 2010
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A UMEI LUXEMBURGO de Belo Horizonte oferece à comunidade escolar um atendimento de qualidade às crianças de 0 a 5 anos. Cuidando e educando - Educando e cuidando.
A seguir as palavras de Robert Fulghum, em sua obra Tudo que eu devia saber na vida aprendi no jardim-de-infância – idéias incomuns sobre coisas banais, ed. Best Seller.
Tudo que eu preciso mesmo saber sobre como viver, o que fazer , e como ser, aprendi no jardim-de-infância. A sabedoria não estava no topo da montanha mais alta, no último ano do curso superior, mas no tanque de areia do pátio da escolinha maternal. Vejam o que aprendi:
Dividir tudo com os companheiros.
Jogar conforme as regras do jogo.
Não bater em ninguém.
Guardar os brinquedos onde os encontrava.
Arrumar a “bagunça” que eu mesmo fazia.
Não tocar no que não era meu.
Pedir desculpas, se machucava alguém.
Lavar as mãos antes de comer.
Apertar a descarga da privada.
Biscoito quente e leite frio fazem bem à saúde.
Fazer de tudo um pouco – estudar, pensar e desenhar,
pintar, cantar e dançar, brincar e trabalhar,
de tudo um pouco todos os dias.
Tirar uma soneca todas as tardes.
Ao sair pelo mundo, cuidado com o transito, ficar sempre de mãos dadas com o companheiro e sempre “de olho” na professora.
Pense na sementinha de feijão, plantada no copo de plástico: as raízes vão para baixo e para dentro, e a planta cresce para cima – ninguém sabe como ou por quê, mas a verdade é que nós também somos assim.
27/04/2010 1ª Reunião Pedagógica
Refletindo....
PRAZER E TERNURA NA EDUCAÇÃO
O ambiente pedagógico tem de ser lugar de fascinação e inentividade. Não inibir, mas propiciar, aquela dose de alucinação consensual entusiástica requerida para que o processo de aprender aconteça como mixagem de todos os sentidos. Reviravolta dos sentidos-significado e potenciamento de todos os sentidos com os quais sensoriamos corporalmente o mundo. Porque a aprendizagem é, antes de mais nada, um processo corporal. Todo conhecimento tem uma inquisição corporal. Que ela venha acompanhada de sensação de prazer, não é, de modo algum, um aspecto secundário.
Precisamos reintroduzir na escola o princípio de que toda a morfogênese do conhecimento tem algo a ver com a experiência do prazer. Quando esta dimensão está ausente, a aprendizagem vira um processo meramente institucional. Informar e instruir acerca de saberes já acumulados pela humanidade é um ponto importante da escola, que deve ser, neste aspecto, uma central de serviços qualificados. Mas a experiência de aprendizagem implica, além da instrução informativa, a reinvenção e construção personalizada do conhecimento. E nisso o prazer representa uma dimensão-chave. Reencantar a educação significa colocar a ênfase numa visão da ação educativa como ensejamento e produção de experiências de aprendizagem.
A vida “se gosta”. Por isso os/as educadores/as deveriam analisar de que forma a vida dos/as alunos/as é uma vida concreta que, em seu mais profundo dinamismo vital e cognitivo, sempre gostou de si, ou ao menos tentou e volta a tentar gostar de si. A não ser que a própria educação cometa o crime de anular essa dinâmica vital de desejos de vida, transformando os aprendentes em menores receptáculos instrucionais, pensando apenas na “transmissão de conhecimentos” supostamente já prontos.
Dentro desta perspectiva, a atenção à morfogênese (surgimento das formas) do conhecimento nos conduz a temas como os seguintes:
Aprender é um processo criativo que se auto-organiza;
Todo conhecimento tem uma inscrição corporal do conhecimento;
Dinâmica da vida e dinâmica do conhecimento estão unidas;
O prazer como dinamizador do conhecimento.
A questão da qualidade cognitiva e social da educação deve ser encarada, primordialmente, desde o seu pivô pedagógico, ou seja, a partir das experiências do prazer e de estar conhecendo.
“Reencantar a Educação – Rumo à Sociedade Aprendente”Hugo Assmann
Obrigada por sua presença. Certamente sem você aqui não teríamos a mesma riqueza de ideias.
“As mudanças projetam um futuro de realizações, lembramos que o coletivo é a grandeza maior, e que o individualismo e a indiferença devem ser minimizadas pra que haja crescimento”.
Ir. Jardelino Menegat
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